Segundo investigações, empresas de Gusttavo Lima são suspeitas de ocultar valores e de receberem R$ 49,4 milhões de bets investigadas,
No mandado de prisão expedido contra o cantor Gusttavo Lima pela Justiça de Pernambuco, nesta segunda-feira (23), a juíza Andréa Calado da Cruz aponta que as empresas Balada Eventos e Produções Ltda. e GSA Empreendimentos e Participações Ltda., de propriedade do artista, são suspeitas de envolvimento em ocultação de valores provenientes de casas de apostas online.
De acordo com a investigação, desde 2023, essas empresas teriam recebido cerca de R$ 49,4 milhões de plataformas como Esportes da Sorte e Vai de Bet, que também são alvos da Operação Integration.
Gusttavo Lima adquiriu, em 1º de junho deste ano, 25% das ações da Vai de Bet, o que, segundo a juíza, reforça os indícios de participação do cantor no esquema de lavagem de dinheiro.
A investigação detalha que as empresas do cantor receberam uma série de depósitos expressivos em 2024, totalizando mais de R$ 22 milhões, oriundos de transações suspeitas. Além disso, foi apreendida uma aeronave de propriedade da Balada Eventos, supostamente utilizada em atividades relacionadas ao esquema.
A Operação Integration, da Polícia Civil de Pernambuco, investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo influenciadores digitais e apostas online. Além de Gusttavo Lima, outros investigados, como a advogada e influenciadora Deolane Bezerra, também foram alvos da operação.
A defesa de Gusttavo Lima afirma que a ordem de prisão é injusta e que o cantor não tem envolvimento com os crimes investigados. Eles garantem que irão comprovar sua inocência e que estão adotando as medidas jurídicas cabíveis.
O cantor permanece como alvo da operação, e o mandado de prisão segue válido até o momento.
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